Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2019

As Meninas de Diego Velázquez

Imagem
Crédito da imagem: https://www.museodelprado.es Este quadro de 1656 é a obra-prima de Velázquez. Nele está retratado com muito naturalismo a família de Filipe IV de Espanha que reinou entre 1621-1665. Ao centro, a filha do casal real, a infanta Margarida Teresa (que não parece muito feliz) cercada por seu séquito. O título "As Meninas", provavelmente, se refere às damas de honra (Isabel de Velasco, fazendo reverência e María Agustina Sarmiento, agachada) que serviam a princesa. Em pé, à esquerda, encontra-se o próprio Velázquez observando o casal real, enquanto realiza a pintura. O Rei Filipe IV e a Rainha Mariana da Áustria aparecem refletidos no espelho no fundo da sala. E aqui se revela a genialidade de Velázquez: ele fez uma espécie de making of (cena dos bastidores) dos protagonistas pintados no grande quadro à esquerda. No entanto, não há um consenso entre os especialistas, já que não dá para saber com certeza o que Velázquez estava pintando (poderia ser o próprio

O Rei Arthur existiu?

Imagem
Créditos da imagem: www.kidsnews.com.au Na história do Rei Arthur há uma mistura de lenda com realidade. Toda história lendária circula oralmente antes de ser escrita. No século IX Nennius menciona pela primeira vez um guerreiro chamado Arthur em sua livro "História dos bretões". Após vencer 12 batalhas contra os saxões ele morreu em Camlann em 537. De guerreiro, a cultura celta o transformou em rei. No século XII, o padre Godofredo escreveu um livro chamado "História dos reis da Bretanha". Nele, o Rei Arthur é apresentado como aquele que viveu na época do apogeu da cultura bretã, lutando no século VI contra os invasores saxãos. Ele, em um combate contra seu sobrinho Mordred, foi ferido mortalmente na Batalha de Camlann. Arthur foi levado para ilha de Avalon onde a fada Morgana (irmã do rei) cuidou de seus ferimentos evitando sua morte. Assim, surgiu a "esperança bretã", um mito de que um dia o Rei Arthur voltaria para recuperar seu trono, ou seja,

Quem inventou a Política?

Imagem
Créditos da imagem: infoescola Essa é fácil! Foram os gregos. A palavra política vem de polis , que significa cidade em grego. Bem, podemos pensar: muitos povos viveram antes dos gregos. Eles não tinham política? É verdade que povos anteriores se organizaram em sociedade submetidos a um poder. No entanto, é certo dizer que a política é grega de pai e mãe. Ela é resultado da união de dois acontecimentos da história da Grécia. No século VIII a.C. os gregos inventaram com suas cidades um novo modo de viver em sociedade. E no século VI a.C. os gregos inventaram a Filosofia, um novo modo de pensar livremente e de interrogar a razão das coisas. Para o filósofo Francis Wolff, "Produto desse cruzamento, a política é a prática da polis que se tornou consciente de si própria (...) o livre pensamento de uma vida livre". Embora houvesse formas de governo e relações de poder antes dos gregos, a política só surgiu quando os homens começaram a pensar que aquilo que viviam na

Quem eram os fariseus?

Imagem
O fariseu e o publicano. Créditos da imagem: catholicworldreport.com Os fariseus são muito citados pelos 4 evangelistas, quase sempre de uma forma bem ruim. Isso pode gerar algumas injustiças contra eles entre os cristãos. Então, temos que deixar bem claro que os fariseus não eram caras malvados. O judaísmo na época de Jesus não era uniforme, isto é, não era vivido de um único jeito. Havia vários grupos diferentes denominados pelos especialistas como seitas judaicas ou seitas da palestina. O termo mais correto seria correntes judaicas, já que a palavra seita significa um grupo dissidente de menor número, que foge um pouco do ensinamento ou do modo de ser considerado mais correto dentro de uma religião. Porém, isso não ocorria no judaísmo. Pelo fato do judaísmo não possuir um vasto conteúdo doutrinal ou dogmas de fé, e por não ter um chefe maior (como o papa) para comandar todos os fiéis, surgiu dentro do judaísmo várias correntes com interpretações diferentes sobre a religião, t

O lado obscuro da Era Vargas

Imagem
Créditos da imagem: Toda Matéria Os dois período do governo de Getúlio Vargas (1930-1945 e 1951-1954) foram marcados por grandes avanços em várias áreas. Destacam-se o grande crescimento econômico com a industrialização e os direitos trabalhistas (CLT). Créditos da imagem: Filinto Muller, 1959 - Veja - Abril.com Mas há um lado pouco conhecido na era Vargas. Durante a ditadura do Estado Novo (1937-1945) a polícia política torturava a assassinada adversários do regime, desde os integralistas da Ação Integralista Brasileira (AIB) até os comunistas da Aliança Nacional Libertadora (ANL). Esses crimes não eram conhecidos pela população porque havia censura à imprensa. Após a queda de Vargas em 1945, o jornalista David Nasser publicou seis reportagens na revista O Cruzeiro sob o título "Falta alguém em Nuremberg". O Tribunal de Nuremberg foi instalado na Europa depois da 2a Guerra Mundial para julgar os crimes cometidos pelos nazistas. Segundo Nasser, Filinto Muller, ch

Assine a nossa newsletter

Siga-nos nas redes sociais

Style Social Media Buttons