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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

O que é Feudalismo?

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Créditos da imagem: https://www.larousse.fr  #pracegover 12 nobres e um clérigo acompanham a cerimônia de um contrato vassálicos. O vassalo ajoelhado diante do suserano lhe presta a homenagem. As mãos do vassalo estão entre as mãos do suserano. Não dá pra passar pela Idade Média sem falar dele de feudalismo. Segundo o historiador F. L. Ganshof, Feudalismo pode ser entendido de duas maneiras: pelo aspecto social e político; e pelo aspecto jurídico. No primeiro caso, o Feudalismo é um tipo de sociedade em que é possível verificar as seguintes características: 1. Desenvolvimento dos laços de dependência de homem para homem, no qual os guerreiros especializados ocupavam o patamar superior da hierarquia social. 2. Parcelamento máximo do direito de propriedade. 3. Hierarquia dos direitos sobre o parcelamento da terra em correspondência aos laços de dependência entre os homens. 4. Parcelamento do poder, criando em cada região instâncias autônomas. Isso significa que as pess

O fascismo nosso de cada dia

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Queima de livros em Berlim, 1933. Créditos da imagem: https://www.dw.com/pt-br "Nós precisamos nos manter alertas para que o sentido destas palavras não seja esquecido novamente. O Fascismo Eterno ainda nos rodeia, as vezes sem uniforme. Seria tão mais fácil para nós se aparecesse novamente no cenário mundial alguém dizendo “Eu quero reabrir Auschwitz, eu quero os Camisas Negras desfilando novamente nas praças italianas”. A vida não é assim tão simples. O Fascismo Eterno pode chegar usando os disfarces mais inocentes. Nosso dever é desmascará-lo e apontar o dedo para qualquer uma de suas instâncias – a qualquer dia, em qualquer parte do mundo" (Umberto Eco). Afirmar que alguém é de direita, de esquerda, que alguém é liberal ou conservador virou xingamento no Brasil. Isso é bem típico de uma sociedade que pouco ou nunca foi educada para o debate, para a reflexão e para o autoquestionamento. As redes sociais só deixaram evidente essa nossa deficiência. No entanto, quem a

Milton Santos, seu sorriso e eu

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Créditos da imagem: https://albswiss.wordpress.com Vivi os últimos anos do segundo milênio como jovem estudante de graduação no curso de História. Caipira do interior, de encantamento assustado e curioso na cidade grande que só via na TV. Uma vez, no Departamento de História e de Geografia da FFLCH, me detive estático diante da vitrine de uma livraria da Edusp que tinha no prédio. Lá dentro estava Milton Santos. Fiquei ali um certo tempo e ele percebeu que estava sendo observado. Eu, olhando para ele com a aquela cara de bobo paralisado. Ele deu risada e eu continuei. Com o tempo, percebi que toda quarta-feira, logo depois do almoço, o professor Milton Santos ia ao departamento, certamente para conduzir algum laboratório, orientar algum grupo de estudo, penso eu. Eu ficava sentado no banco bem no lugar em que ele passava. Pontualmente, de terno e gravata, calmamente caminhando, o professor se aproximava, olhava para mim, me cumprimentava e sorria. A mesma cena ocorria sempre, tod

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