O Renascimento e o Homem Universal
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Créditos da imagem: Warburg - Banco Comparativo de Imagens: Artistas |
Uma das características marcantes do Renascimento na Itália foi a ideia de "homem universal". Pense em todos os artistas, escritores e pensadores renascentistas italianos que você conhece. Nenhum deles era uma só coisa, ou seja, dedicava-se a um único ofício ou arte. Tratava, na expressão de Jacob Burckhardt, de pessoas com personalidade "multifacetada, capaz de dominar ao mesmo tempo todos os elementos da cultura de então". Não eram somente homens de saber enciclopédico, pois isso existiu em outras épocas. Mas de homens dotados da várias habilidades, capazes de fazer muitas coisas com maestria em profusão. Muitos dominavam a arquitetura, a escultura, a pintura, a poesia, a filosofia, a matemática, a ciência e até mesmo a teologia. Eles eram glorificados em seu próprio tempo com biografias ressaltando o valor e engenho desses grandes homens.
Essa valorização das capacidades humanas é o cerne do antropocentrismo, que pode muito bem ser sintetizado nas palavras de Leon Battista Alberti: "Os homens, por si sós, tudo podem; basta que queiram".
Isso destoa em muito da visão que o homem medieval fazia sobre si.
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