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Mostrando postagens de setembro, 2019

Políbios e a República Romana

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Créditos da imagem: http://historiainte.blogspot.com/2018/04/polibio-de-megalopolis-pensamento.html Políbios viveu entre c. 200-118 a.C. Ele é o autor de História, uma obra de vários volumes. No livro VI ele reflete sobre como os romanos, num intervalo curto de tempo, conquistaram o mundo. Este grande feito se deveu à sua constituição. Para nós, a palavra constituição se refere à carta magna, isto é, ao maior e mais importante conjunto de leis de um país. No nosso caso, a constituição que nos rege é a Constituição de 1988. Porém, para os romanos e gregos antigos, a palavra constituição é muito mais abrangente, sendo sinônimo de regime político. Quando um autor antigo escreve sobre a constituição ele não apenas refere-se às leis, mas à forma de governo, às instituições e a toda administração de um Estado. Disse Políbios: "a causa predominante do sucesso e de seu contrário em todos os assuntos relativos ao governo de um povo é a forma de sua constituição" (História VI

Como era viver em Tenochtitlán, capital dos Astecas

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Créditos da imagem: https://arqueologiamexicana.mx Guiados pelo deus Huitzilopochtli, os astecas caminharam por muitos anos em busca de um sinal que indicasse onde deveriam construir a capital do seu Império. Em 1325 viram em uma pequena ilha do lago Texcoco uma águia pousada num cacto devorando uma serpente. Eis o sinal! E assim foi fundada Tenochtitlán. Créditos da imagem: https://www.ruizhealytimes.com Estima-se que em 1519 na chegada dos espanhóis liderados por Cortez, a cidade possuía 200 mil habitantes! Todos recebiam educação. Porém, esta educação era diferente para os nobres, já que eram preparados para dirigir o império. Até as meninas eram educadas, ainda que separadas dos meninos em estabelecimentos especiais. Depois dos guerreiros, os comerciantes tinham prestígio por trazerem produtos de todos os lugares, o que requeria muitas viagens perigosas por toda a Mesoamérica. Os astecas não usavam moedas de ouro ou prata, mas favas de cacau em suas relações comerciai

A Utopia de Thomas More

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Créditos da imagem: https://livroecafe.com O livro Utopia de Thomas More (1478-1535) alimentou durante um bom tempo uma disputa entre católicos e comunistas. Escrita em 1516, Utopia fez com que More fosse considerado entre os comunistas o primeiro socialista utópico, tendo o seu nome escrito entre os heróis revolucionários em uma coluna na Praça Vermelha em Moscou. Por outro lado, o escritor humanista, considerado santo entre os católicos, foi beatificado em 1886 e canonizado em 1935. Com o desmoronamento da URSS essa disputa deixou de existir. Basicamente, essa intrigante polêmica girava ao redor de diferentes interpretações sobre o sentido da obra. Pensadores comunistas como Karl Kautsky defendia que Morus foi o precursor do socialismo moderno, pois ele se posicionava contra a propriedade privada. Em contrapartida, pensadores católicos como R. W. Chambers afirmava que Morus, diante de uma sociedade moderna declinante, procurava restaurar os valores de solidariedade da cristan

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