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Mostrando postagens de agosto, 2007

O que há de comum entre Pedro Américo e Napoleão Bonaparte?

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Este quadro todo mundo conhece: é o "Independência ou morte" pintado por Pedro Américo em 1888. Todos sabem que esta cena jamais aconteceu. Foi invenção de Pedro Américo para tornar o grito do Ipiranga um ato heroico e glorioso. Agora, o que pouca gente sabe é que talvez Pedro Américo não tenha inventado a cena, mas "copiado". Olhe bem para o segundo quadro abaixo pintado em 1875 por Ernest Meissonier. Ele é sobre a vitoriosa batalha de Napoleão em Friedland no ano de 1807. Alguns historiadores dizem que Pedro Américo teve como referência para o seu trabalho o quadro de Meissonier. Portanto, tratou-se de um "plágio" bem bolado. D. Pedro I, assim como Napoleão Bonaparte, está montado no cavalo posto em uma elevação, cercado por uma pequena comitiva e fazendo o mesmo gesto. Napoleão segura seu chapéu. D. Pedro sua espada. Ambos estão na mesma posição do quadro. À direita, aparecem os cavalos. Meissonier os pintou como que saindo do quadro. Pedro Amér

História em Debate: Cotas raciais nas Universidades

Em março de 2005, Luís Nassif em sua coluna na Folha de S. Paulo defendeu a ausência das cotas raciais nas universidades públicas. Isto deu um bafafá... Em 2006, um grupo de intelectuais elaborou um manifesto contra a aprovação dos projetos da Lei de Cotas e do Estatuto da Igualdade Racial. Esta atitude resultou num novo manifesto, agora dos defensores do sistema de cotas nas universidades. Vejam um trecho dos manifestos: Contra as cotas nas universidades Se os projetos forem aprovados, a nação brasileira passará a definir os direitos das pessoas com base na tonalidade de sua pele, pela raça. Políticas dirigidas a grupos raciais estanques em nome da justiça social não eliminam o racismo e pode produzir o efeito contrário, dando respaldo legal ao conceito de raça e possibilitando o acirramento do conflito e da intolerância. O principal caminho para o combate à exclusão social é a construção de serviços públicos universais de qualidade nos setores da educação, saúde e previ

O beijo de Amor

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Você sabe quando o beijo na boca passou a significar uma demonstração de Amor? Foi na Idade Média! Por volta do século XII, na Europa Ocidental, surgiu uma nova forma de amor nas relações entre o homem e a mulher: o amor cortês. O amor cortês ou a cortesia se desenvolveu a partir de um modelo anterior que reforçou as relações de fidelidade entre os homens: a vassalagem. No ritual de vassalagem o vassalo prestava uma homenagem para o senhor. O que esta nova relação de amor fez foi colocar a mulher no lugar do senhor. Então, o homem, na cortesia, prestava homenagem e jurava fidelidade a sua dama amada. O ritual de vassalagem era selado com um beijo na boca entre o senhor e o vassalo. Com o amor cortês, esse beijo (agora entre um homem e uma mulher) significava o amor existente entre os dois. E assim, surgiu o beijo amoroso. Mas antes disso não havia beijo na boca? Em Roma Antiga ninguém beijava? Claro que sim! Mas o beijo não tinha este significado. Era uma forma de exci

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