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Mostrando postagens de fevereiro, 2007

Socialismo utópico

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#pracegover: pintura do rosto em perfil de Sair Simon. Seu cabelo é curto e loiro. Seu nariz é bem destacado na imagem. Este é Saint Simon, um importante socialista utópico francês. O termo socialismo utópico foi criado por Karl Marx. Trata-se de uma crítica feita aos socialistas anteriores a ele. Bom, pelo tamanho do nariz, dá pra pensar que para Marx, os utópicos eram todos mentirosos... Brincadeiras à parte, ao contrário do que muita gente pensa, esta crítica não consistia em dizer que os socialistas utópicos foram assim chamados porque não possuíam ideias concretas. É muito comum ler isso em livros didáticos. Porém, Owen, Fourier, Blanc possuíam ideias bem concretas para melhorar a vida dos trabalhadores. A critica de Marx aos primeiros socialistas é mais profunda. Segundo o criador do socialismo científico, os utópicos viam os trabalhadores apenas como uma classe sofredora que precisava da ajuda e dos bons sentimentos da burguesia. Para ele, os utópicos pretendiam atenuar as des

Sociedade Alternativa

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Em uma entrevista, Raul Seixas disse que em 1974 foi expulso do país quando os militares o interrogaram sobre a localização da Sociedade Alternativa. Ele disse que era apenas uma música. E era mesmo. A Sociedade Alternativa nunca existiu realmente. Na verdade, nem se tratava de um conjunto de ideias claras ou propostas objetivas. Tratava-se de um sonho. Mas o termo assustava, uma vez que ficava claro que a sociedade da época não bastava, precisava ser reformada ou substituída. A Sociedade Alternativa era uma mistura de princípios filosóficos com ocultismos e esoterismo idealizados por Raul e por Paulo Coelho. Eles foram influenciados por um ocultista inglês chamado Aleister Crowley. O princípio básico, que está presente na letra da música é: "faça o que tu queres, pois tudo é da lei". Então, a única lei é fazer o que quiser. Isto deve ser entendido dentro do contexto de ausência de liberdade imposta pelos militares na época. Embora a ideia de acabar com o governo

Primeira Guerra Mundial: Trégua para uma pelada

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Créditos da imagem: ThoughtCo Coisas surpreendentes acontecem a todo momento. Durante a Primeira Guerra Mundial soldados inimigos fizeram uma trégua para jogar futebol!!! Ingleses e alemães já cansados da guerra e de viver em condições terríveis nas trincheiras, por algumas horas se tornaram irmãos: trocaram alimentos, dançaram e até fizeram uma pelada. Esta é uma daquelas histórias difíceis de se acreditar. Tudo aconteceu no dia de Natal em 1914. Os alemães começaram a cantar hinos religiosos e tradicionais para comemorar o nascimento de Jesus. Os ingleses responderam da mesma forma. Quando cessaram as músicas, um soldado alemão saiu desarmado da sua trincheira e se dirigiu ao "inimigo" para desejar Feliz Natal. Esta atitude encorajou muitos outros soldados que fizeram a mesma coisa. Mesmo sem saber a língua do inimigo se comunicavam com gestos e dividiam cigarros, bebidas, mostravam fotos da família de uma forma tão descontraída que nem parecia guerra. E assi

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