American way of life
#ParaTodosVerem: Cartaz de propaganda de um aparelho de televisão. Na Imagem da tv há um homem sorrindo. A televisão é bem grande e precisar ser carregada por dois entregadores. No fundo, três crianças brincam no jardim. No cartaz está escrito em inglês "A TV mais procurada da América. Veja agora a Admiral com seu vendedor. TV Admiral 21". Não custa mais que o outro conjunto de 17".
Imagine uma mulher toda sorridente em sua cozinha utilizando todos os seus eletrodomésticos para fazer uma torta. Seu marido acabou de chegar com seu novo carro conversível feliz da vida. Ele, apesar de ter trabalhado o dia todo, chama o seu filho e ambos, sorrindo sem parar, manobram o cortador de grama no jardim da casa. Ao ouvir o papai, a filha mais nova sai correndo ao seu encontro, mostrando a sua mais nova boneca. A mamãe chama e todos sorrindo felizes da vida sentam-se para comer a torta. Depois, todos felizes da vida, vão para a frente da TV. E assim, com o consumo de modernas e práticas tecnologias, reinam a harmonia e a felicidade plena.
Eis o Amerian way of life. Pelo menos essa era a sua representação em meados do século XX. Hoje, essa cena ganhou novos contornos, mas o espírito do American way of life permanece.
Esse modo de vida americano se espalhou pelo mundo e é imitado por diferentes sociedades. Ser como os americanos é ser considerado moderno. Até mesmo nas culturas mais tradicionais percebe-se o deslumbre pelo jeito americano de ser.
A sociedade de consumo se apresenta como sinônimo de felicidade. Eis o lema: "Compre para ser feliz!" Essa ideia de bem-estar, sucesso e felicidade associado à venda de um produto convence! Assim, somos impelidos a consumir coisas completamente dispensáveis para vida. Precisamos do celular de última geração ainda que o anterior cumpra plenamente a função para qual foi fabricado.
A sociedade de consumo valoriza as pessoas pelo que elas compram e não pelo que elas são. Durante muito tempo, o grande ícone desta sociedade foi o automóvel. Este, desde quando foi inventado nunca foi pensado apenas para levar pessoas de um lugar para outro. Ele é uma forma de ostentação e de poder, símbolo de ascensão social e de prestígio. É por isso que não se pode ter qualquer carro.
O resultado prático desse estilo de vida é a propagação cada vez maior de um jeito vazio de ser (um outro nome para o American way of life?) cujos valores éticos são deixados de lado em nome do dinheirinho que me faz comprar e "ser alguém".
Comentários
Um abraço!
Meu Português é muito ruim, mas eu quero aprender
Este é o meu blog:
http://venezuelaysuhistoria.blogspot.com
Puxa vida... viajei denovo...
Abraço e até a próxima...
www.alfabetizacaoemfoco.blogspot.com
Abraços
Alfabetizadoras em foco
Fizu m trabalho assim com alunos de 8º ano há tantos anos. Havia um material muito bom em fita de video, mas ficou lá na outra escola. Ficou ótimo o trabalho apresentado. A sua anális fiou melhor ainda. Ando meio desanimada com as turmas deste ano, mas você me motivou.
Já registrou seu livro?
Abraços,
Fátima.
Fico muito contente em receber um irmão sulamericano aqui.
Agradeço por suas gentis palavras.
Daniel.
De fato é mais comum encontar felicidade nas pessoas simples que pouco ou nada possuem. Não é difícil vê-las sorrir de contente, como você mesmo observou. Ao passo que, também é fácil encontrar pessoas "bem sucedidas" de vida estável e segura, possuidoras de bens, vivendo à base de antidepressivos, carentes, fazendo tratamentos psicológicos, psiquiátricos e tal.
Então, a questão da felicidade tem mais ligação em encontrar UM SENTIDO PARA SE VIVER e não nas condições materiais de como se vive. A miséria é sempre degradante e precisa ser combatida. Mas, pensar a pobreza como sinônimo de infelicidade é um erro, já que verificamos o contrário. Evidentemente, as pessoas simples não procuram esse SER de forma consciente como fizeram alguns filósofos gregos. E por que não o procuram? Porque elas já estão muito à frente dos filósofos! A sua SIMPLICIDADE as tornam mais próximas do SER, que é o que há de mais SIMPLES. Ao invés que querermos resolver a vida dos pobres, poderíamos aprender mais sobre viver feliz com eles.
Um abraço, Daniel.
Já passei pelo blog de vocês! Gostei muito dele. Vocês vão ajudar muito eu com os meus pequenos aqui em casa. Que bom que sua filha gostou do blog! Um abraço especial para ela!
Daniel.
Gostaria de saber mais sobre o trabalho que você fez. Não registrei o blog. O senhor governador me paga R$ 8,00 reais por aula...
Abraços, Daniel.
Meu, como você sabe dessas coisas?