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Mostrando postagens de março, 2008

Cristóvão Colombo x Américo Vespúcio

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Créditos da imagem: https://apps.lib.umn.edu "Eu sou apenas um rapaz latino-americano sem dinheiro no banco Sem parentes importantes e vindo do interior"... (Belchior). Se a América foi encontrada por Colombo, por que o nosso continente não se chama Columbia? É uma grande injustiça... O fato é que os manuscrito das viagens de Colombo para no Novo Mundo não tiveram muita repercussão na Europa. Será que ele não soube fazer uma grande publicidade do seu feito? Na verdade, Colombo morreu com a convicção de que havia encontrado um novo caminho para as Índias. Jamais suspeitou que aqui fosse um continente. Então, ninguém fez questão de creditar a fantástica descoberta ao autor... Já Américo Vespúcio alardeou as suas 4 viagens ocorridas entre 1494 e 1504 relatando-as no seu livro Quatuor Americi Vesputii Navigationes . E conta a história que Renato II, Duque de Lorena, apresentou um exemplar do livro a um grupo de intelectuais. Assim, sua obra passou a ser cada vez mais

O encontro dos índios com os portugueses

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Foi mais ou menos assim. Bem lá longe, em meio ao imenso mar azul, surgiu um pontinho branco que foi crescendo e crescendo… Quanto maior ficava, maior era a movimentação na praia. “O que seria aquilo?”, perguntavam uns aos outros. “De quem poderia ser aquela canoa gigante?” Alguns arriscavam uma resposta: “É a deusa Maíra que veio do mar!” Surpresos, todos permaneciam ali paradinhos com os olhos arregalados! Jamais tinham visto coisa parecida. “Mas, se são mesmo os deuses, o que querem de nós?” Silêncio absoluto. Os portugueses, exaustos e famintos depois da longa viagem, aproximam-se num pequeno barco trazendo no corpo as feridas causadas pelo escorbuto, além do terrível mau cheiro de vários dias sem banho. Os índios, ao verem aquela estranha criatura com panos sobre corpo e pelos no rosto, exclamaram: “Como são feios! Não são deuses, são demônios! Foi assim que Darcy Ribeiro comentou como foi o primeiro contato entre índios e portugueses. Apesar da brincadeira, o antropólo

Cabral chegou aqui primeiro?

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Vicente Yanez Pinzón. Crédito da imagem: www.dn.pt/ Depois do descobrimento do Brasil, outros países tentaram provar que os portugueses não foram os primeiros a chegarem aqui. Os franceses diziam que um de seus marinheiros, Jean Cousin havia realizado uma viagem para explorar o Oceano Atlântico em 1488. Ele chegou em uma terra desconhecida na foz de um grande rio, que hoje chamamos de Amazonas. Provavelmente, tudo não passou de uma grande mentira, pois nunca foi encontrado um documento que comprovasse a tal viagem. Mas não foram apenas os franceses que tentaram convencer o resto do mundo da descoberta do Brasil: os alemães também. Um tal de Martim Behaim teria descoberto o norte do Brasil, quando descobrira a América (antes de Colombo, é claro) e de quebra, teria atingido o extremo sul da América antes de Fernão de Magalhães. Parece piada, né? Mas muita gente acreditou nisso. O fato é que um navegante espanhol Alonso de Hojeda, acompanhado do cartógrafo Juan de la Cosa e de Amér

O nariz da Esfinge

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#PraTodosVerem Monumento da Esfinge com seu rosto de homem e corpo de leão deitado sobre as patas. Ao fundo está a Pirâmide de Quéfren a quem a Esfinge protege.  O que aconteceu com o nariz da Esfinge? Será que um grande raio rasgando os céus atingiu o coitado? Ou então, será que ele simplesmente caiu corroído pela erosão ao longo dos séculos? Nada disso. Existe uma hipótese de que o narizinho da Esfinge foi para o beleléu por culpa de Napoleão Bonaparte.  É verdade que em 1798 o exército napoleônico invadiu o Egito. Sua intenção era prejudicar a Inglaterra, já que o Egito era utilizado pelos ingleses como rota comercial para o Oriente. Diz a lenda que o pobre nariz foi alvo dos canhões da artilharia napoleônica em uma das suas batalhas. No entanto, isso parece pouco provável.  O que realmente se sabe sobre essa história é que Napoleão não levou para o Egito apenas soldados e equipamentos de guerra. Participaram da missão arqueólogos, desenhistas e outros especialistas. Assim, a

Há 20 anos, um acontecimento histórico!

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No dia 10 de março de 1988, há exatos 20 anos, marquei meu primeiro gol jogando na escolinha do campo da lagoa. Aquilo foi tão importante para mim que registrei o feito em um caderno (preocupação inconsciente de futuro historiador). Além dos outros meninos, que certamente nem lembram quem eu sou, como testemunhas tive meu avô e minha irmazinha de 7 anos que acompanhavam tudo do alambrado. Não foi um belo gol nem uma grande jogada. Alguém chutou, o goleiro rebateu e a bola veio direto para o meu pé. Com o gol todo escancarado na minha frente, não tive como errar... Faz 20 anos que fiz meu primeiro e único gol...

A progressão continuada

A idéia possuía um princípio bem honesto na sua origem: apontar o problema de um ensino punitivo calcado na reprovação, que contribuía para aumentar os índices de evasão e que feria a auto-estima do aluno. Assim, a progressão se afirmava como uma alternativa muito válida e até humana: estender o processo de ensino em ciclos mais longos que permitiam aos alunos atingirem os requisitos básicos necessários para continuar seguindo adiante, mesmo que se, naquele ano, tais objetivos não tivessem sido plenamente atingidos. Então, trocou-se o "você não sabe e por isso vai repetir", pelo "você ainda não sabe, mas vamos trabalhar melhor, retomar suas dificuldades... segue adiante". Bom, uma boa idéia quando mal aplicada se torna catastrófica. E, em meio a catástrofe, a mesma idéia quando insistentemente mal aplicada, torna-se criminosa. Foi o que aconteceu com a progressão continuada. Ainda que senhora Secretária de Educação Maria Helena Guimarães de Castro diga que a progres

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