A falácia da sustentabilidade
Talvez seja rabugice minha, mas não gosto da palavra sustentabilidade. Numa época em que a Amazônia vai se acabando e o aquecimento global vem para ficar, sustentabilidade é a palavra do momento. Claro que não sou contrário ao desenvolvimento sustentável, mas a forma como a palavra é utilizada é que me encomoda. E por isso, passei a não gostar dela.
Penso que o termo sustentabilidade fica cada vez menos ambiental ou ecológico e cada vez mais mercadológico, meio para ganhar dinheiro. É assim que a palavra aparece nos anúncios de grandes corporações produtivas e financeiras. Os bancos são um grande exemplo disso. O setor que mais lucra neste país de miseráveis anuncia escandindo os dentes seus projetos em prol da sustentabilidade. Verdadeiras esmolinhas comparadas aos seus ganhos exorbitantes. Sustentabilidade se tornou uma espécie de investimento que garante lucro, melhora a imagem da instituição e deduz impostos.
Ano passado, a International Paper (a que fabrica o chamex) fez um concurso literário lá na minha cidade natal. É claro que a empresa queria algo que a associasse com a preservação, natureza, meio ambiente, essas coisas que uma fábrica de papel respeita muito... O tema era sustentabilidade. Mandei um poema (politicamente incorreto) e até hoje não recebi resposta sobre a colocação que obtive no concurso. Aí eu concluí que a minha colocação foi na lata de lixo.
Se alguém estiver curioso para ler o poema, clique aqui
Penso que o termo sustentabilidade fica cada vez menos ambiental ou ecológico e cada vez mais mercadológico, meio para ganhar dinheiro. É assim que a palavra aparece nos anúncios de grandes corporações produtivas e financeiras. Os bancos são um grande exemplo disso. O setor que mais lucra neste país de miseráveis anuncia escandindo os dentes seus projetos em prol da sustentabilidade. Verdadeiras esmolinhas comparadas aos seus ganhos exorbitantes. Sustentabilidade se tornou uma espécie de investimento que garante lucro, melhora a imagem da instituição e deduz impostos.
Ano passado, a International Paper (a que fabrica o chamex) fez um concurso literário lá na minha cidade natal. É claro que a empresa queria algo que a associasse com a preservação, natureza, meio ambiente, essas coisas que uma fábrica de papel respeita muito... O tema era sustentabilidade. Mandei um poema (politicamente incorreto) e até hoje não recebi resposta sobre a colocação que obtive no concurso. Aí eu concluí que a minha colocação foi na lata de lixo.
Se alguém estiver curioso para ler o poema, clique aqui
Comentários
Parabéns pelo blogue.
Eu represento um grupo de professores que decidiu criar o concurso de vídeos no YouTube intitulado "BiblioFilmes – Livros, Bibliotecas, Acção!", que visa além de promover a leitura, o livro e as bibliotecas públicas e escolares através das novas tecnologias, angariar fundos.
Poderá encontrar mais informação na página oficial do concurso em http://bibliofilmes.com
e no blogue http://BiblioFilmes.blogspot.com .
Vínhamos, por este meio, divulgar a iniciativa e também convidar à divulgação e participação.
Os filmes terão de ser feitos até 2 de Abril de 2008 (Dia Internacional do Livro Infantil), data em que se iniciará o período de votações, até 23 de Abril (Dia Mundial do Livro), em que serão anunciados os vencedores.
Com os nossos melhores cumprimentos,
Organização BiblioFilmes
bibliofilmes @ xariti.com
Adorei o teu espaço aqui!
O nome do blog foi o que me chamou a atenção primeiro, hehehe, já que sou Química; e pensei tivesse encontrado mais um 'quimiloko' na blogosfera!hehehe!!
Tomei conhecimento de teu blog através do Grupo Blogs Educativos, faço parte ctg.
=]
Abraços e mto sucesso neste ano q se inicia!!
Agradeço o seu comentário no Blogue de História e Estórias.Estou sempre disponível para trocar impressões consigo, um bloguista da História, tal como eu.
Aproveito a oportunidade e faço-lhe já uma questão. Sabe-me dizer quantos navios portugueses ficaram no Brasil, quando D. João VI regressou a Portugal em 1821, navios esses que integraram a marinha brasileira aquando da independência do Brasil em 1823?
Obrigado.
Uma das características mais perversas do Capital é esta apropriação de conceitos, práticas, movimentos e sua posterior distorção em formas que reproduzam este mesmo capital.
Outros conceitos que vem 'virando' são os de rede,colaboração, voluntariado.
A rede, por ex, passa a ser o "modelo" de organização que legitima a "nova economia" e processos produtivos onde a responsabilidade e a penalidade recai tão somente sobre o trabalhador (chamado de "associado"; "colaboador").
Outra falácia é a pregação de "empreendedorismo" em escolas estaduais, nas quais os próprios estudantes já sabem que o único empreededorismo possível para eles é vender CDs piratas na esquina.
Pior é que muitos professores, principalmente os do ensino fudamental que não vêem o panorama que se desenha para os alunos que estão concluindo o ensino médio, ficam seduzidos por propostas deste tipo.
As palavras são cheias de ideologia , neh
:)
te encontrei num comentário teu deixado no blog da Marli. Falando de um "doutor" e seus papéis... rs!
Tua posição contra o uso do termo "sustentabilidade" é bastante sustentável.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Quero te apresentar meu texto "O Professor":
http://www.edmalux.blogspot.com/2005_09_21_archive.html
Abraços, flores, estrelas..
Como agradecimento ao convite deixado no blocodenotas-euri aqui estou registrando presença.
Naveguei nos post e gostei bastante do que encontrei. Razão para voltar mais vezes.
grata.
qto ao seu poema, adorei mto bom mesmo! parabens