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Mostrando postagens de julho, 2007

Homero e o primeiro livro escrito pelos gregos

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Os poemas homéricos presentes na Ilíada e na Odisséia são considerados a primeira obra literária da história da Grécia. Mas estes textos também são documentos históricos. Além da fascinante história de Menelau, Paris, Helena, Aquiles, Ulisses, Penélope e Telêmaco, hoje os historiadores dizem que a escrita de Homero é um registro sobre uma sociedade que havia desaparecido quando ele compôs a obra no século VIII a.C. Isso também é fascinante! Homero não fazia uma descrição do mundo em que ele vivia. Ele falava de algo que não existia mais, um período obscuro entre os séculos X e IX a.C. Neste tempo, a escrita deixou de existir. Havia apenas histórias orais passadas de geração a geração. A escrita ressurgiu no século VIII e assim foi possível a existência da Ilíada e a da Odisséia.

De onde vem o nome Brasil?

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Ah... Essa é fácil! Brasil vem de Pau-Brasil, a árvore que os portugueses encontraram nos primeiros anos da colonização. E assim, deram nome a esta terra de Brasil, certo? ERRADO. A história é bem mais interessante. Olhe bem para o mapa abaixo. No canto superior esquerdo, há uma ilha próxima da Irlanda destacada por um quadrado. Esta é a Ilha Brasil!!! Calma... a ilha não existe, mas desde a Idade Média muitos acreditavam na sua existência. A palavra Brasil é de origem céltica: breas e ail , que significa “nobre” ou “bem-aventurado”. Este nobre seria Bresal, filho do primeiro rei cristão de Thormond. Mais tarde ele foi considerado santo, São Brecan. Bresal ou S. Brecan partiu em missão para as ilhas de Aran entre os anos 480-500. A população da região acreditava na existência de uma “ilha afortunada” que a cada sete anos surgia e desaparecia entre nevoeiros. Esta crença pegou e posteriormente, muitos denominaram esta ilha como Ilha Brasil, por causa do santo. Os europeus, diante

A Escravidão na Grécia Antiga

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Quando falamos de escravidão vem a nossa mente os negros sendo maltratados nas senzalas. A escravidão moderna, quando não vitimou milhares de africanos, condenou-os a uma vida indigna e terrível. Essa cruel realidade contamina o nosso olhar quando nos voltamos para as civilizações antigas, podendo causar uma certa confusão. Na Antiguidade, a escravidão ocorria por dois motivos principais: tornava-se escravo por dívidas contraídas e não honradas (cuidado com o Serasa e SPC) ou pela derrota em uma guerra. Assim, a etnia ou posição social não eram fatores decisivos para a escravidão. A escravidão para os gregos era uma coisa evidente e ninguém questionava a sua necessidade. Tratava-se de algo natural. Alguns homens nasciam para serem senhores e outros para serem escravos. A escravidão era uma condição para que a liberdade pudesse ser gozada por um grupo de cidadãos. Em Atenas não havia uma atividade específica para a escravatura. Um homem livre fazia as mesmas coisas que um escravo

A origem lendária de Roma - parte I

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Todo mundo já ouviu falar de Rômulo, Remo e sua mamãe loba. Porém, a história lendária de Roma começou bem antes dos irmãos gêmeos fundarem a cidade. Sua origem está na guerra dos gregos contra os troianos. Em meio a cidade de Troia em chamas, o troiano Eneias conseguiu escapar carregando seu pai velhinho nos ombros. Ele também conseguiu salvar seu filho Ascânio do incêndio. Protegido pelos deuses, Eneias caminhou em direção ao ocidente predestinado a fundar uma cidade que dominaria o mundo. Ele foi parar em Cartago, no norte da África. Lá, conheceu a princesa Dido que se apaixonou por ele. Após deflorar a jovem donzela, Enéias abandonou Dido e partiu para a Península Itálica. Esta é a explicação lendária para a rivalidade que existiu entre cartagineses e romanos. Já no Lácio (centro da Itália), Eneias se casou com uma princesa da região. Seu filho Ascânio fundou uma nova cidade: Alba Longa. E assim, chegamos na metade da história sobre a origem lendária de Roma. Leia t

A origem lendária de Roma - parte II

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Após uma longa sucessão de reis em Alba Longa, a história de Roma recomeça no reinado de Numiator. Seu irmão Amúlio ambicionava o trono e tudo fez para ocupar o lugar de Numiator. E conseguiu! Mas, havia um problema. Amúlio tinha de impedir que os sucessores diretos de Numiator pudessem um dia retomar o governo de Alba Longa. Para eliminar seus possíveis concorrentes, Amúlio fez de Silvia - filha única de Numiator - uma vestal. As vestais dedicavam suas vidas aos serviços do Templo e deveriam permanecer virgens. Assim, Numiator jamais teria um descendente homem. Entretanto, o deus Marte, compadecido pela triste sorte da bela Silvia, a engravidou. Silvia deu à luz gêmeos: Rômulo e Remo. Agora a história começa a ficar mais familiar, não é mesmo? Ao saber do nascimento dos bebês, Amúlio os sequestrou e lançou as crianças no Rio Tibre dentro de um cesto. Uma loba encontrou o cesto em uma das curvas do rio e amamentou os meninos. Rômulo e Remo não se transformaram em dois menin

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