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Mostrando postagens de abril, 2007

A tragédia americana

O atentado do último dia 16/04 nos EUA que provocou a morte de 32 pessoas num campus universitário no Estado da Virgínia, leva-nos a uma reflexão não apenas sobre as causas desta tragédia, mas sobre as primeiras causas, ou melhor dizendo, aos fatores condicionantes. O ato em si já aconteceu outras vezes na história recente dos Estados Unidos, isto é, estudantes serem vitimados por colegas em instituições de ensino. Porém, esta atitude revela um comportamento próprio do imaginário coletivo americano: o de resolver problemas ou diferenças (ou se precaver deles) pela força das armas. Esta mentalidade está presente desde a formação do país. A conquista territorial para o oeste se fez, ainda que não exclusivamente, pelo conflito armado com espanhóis, mexicanos e indígenas. A atuação do exército norte-americano pelo mundo nada mais é do que a extensão desta mentalidade. Portanto, estamos diante de uma sociedade exageradamente armada que garante os grandes lucros da indústria bélica. A ar

Verdade ou exagero?

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A questão sobre a internacionalização da Amazônia é antiga e real. Porém, há visões exageradas sobre este problema. Uma delas é a história de um livro didático de geografia feito nos Estados Unidos que ensina que a Amazônia é uma região internacional e não faz mais parte do Brasil. Acredita-se hoje, que este mito foi disseminado por um grupo ultra-nacionalista brasileiro. Indico aqui um bom artigo que discute o real problema sobre a internacionalização: A internacionalização imaginada da Amazônia

Internacionalização da Amazônia

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Em um debate numa Universidade americana, Cristóvam Buarque, ex-governador de Brasília, foi perguntado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.Quem perguntou disse que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Esta foi a resposta de Cristóvam Buarque: "Como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se sob uma ética humanista, a Amazônia deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subi

Entendendo Mazzini

Giuseppe Mazzini era o líder da Itália Jovem, que juntamente com o Risorgimento e com os Camisas Vermelhas lutavam para promover a unificação italiana no século XIX. Porém, o grupo de Mazzini formado por intelectuais refletia sobre os problemas da Itália desunida e sobre os benefícios proporcionados pela unidade. Neste texto, além de Mazzini exaltar os aspectos físicos do país (lugar mais belo da Europa, será?), gloria-se do passado político, artístico e científico do povo italiano. Como não reconhecer as ações políticas do Império Romano ou as contribuições de Maquiavel para a fundamentação do pensamento político moderno muitos séculos depois da existência dos césares? Sobre a arte e a ciência o que dizer então dos renascentistas Michelangelo, Da Vinci, Rafael, Brunelleschi, Botticelli, Galileu Galilei... Contudo, apesar de todo esse passado glorioso que formou e organizou grande parte do conhecimento que regeria o mundial, a Itália do século XIX estava completamente desorganizada

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