Podemos dizer que há um certo paralelismo entre as obrigações do senhor com as obrigações do vassalo. Ele também deveria ser fiel e ajudar o vassalo. Assim, o suserano não poderia prejudicar em nada ao seu homem. Quando necessário, também dava ajuda militar ao vassalo, conselho e sustento, que seria a concessão de um feudo (benefício). Esse feudo, geralmente, era uma parte das terras do senhor, mas poderia ser outra forma de sustento como direto de cobrança de pedágios, impostos ou tributos. Um bom senhor era generoso com seus vassalos. Um suserano poderia ser vassalo de outro senhor feudal. Da mesma forma, um vassalo também poderia ser suserano de outra pessoa.
“O fracasso dos sistemas de governo e das formas de poder dos diferentes países é notório. É dos governos que nascem as guerras que dizimam populações inteiras. Os Estados Nacionais, falidos pela incompetência administrativa, exploram a população cada vez mais com impostos exorbitantes e não oferecem o mínimo de educação, saúde e segurança para o povo. Em qualquer forma de governo a liberdade é sempre aparente. Sempre tem alguém que está lá decidindo por nós. Onde há governo, há corrupção. O governo, isto é, o poder, corrompe as pessoas. Não importa quem esteja nele. Os poderosos dificilmente são punidos pelos crimes que comentem. O governo injusto, corrupto e incapaz de atender aos anseios da sociedade é melhor que não exista. Mais do que nunca, os anarquistas estão com a razão”. “O ideal anarquista de uma sociedade sem governo, sem leis e sem obediência a qualquer autoridade constituída é um sonho abstrato. É impossível conceber que o anarquismo possa existir concretamente diante d
Créditos da imagem: http://www.scalarchives.com Há coisas bem esquisitas que acontecem no mundo, totalmente desnecessárias. Uma delas foi a adoção de um novo calendário durante a Revolução Francesa. Para demarcar o quão importante era aquele momento na história, os franceses começaram a contar o tempo novamente, deixando claro a ruptura com o momento anterior. Criaram um novo calendário para evidenciar o começo de um novo tempo na história do mundo. O calendário começou a valer em 1793. Ele possuía 12 meses de 30 dias. Cada mês tinha três semanas de 10 dias. O dia foi dividido em 10 horas de 100 minutos. Por fim, um minuto tinha 100 segundos. O ano começou no dia 22 de setembro de 1792, que além de ser o equinócio de outono no hemisfério norte, foi o dia da Proclamação da República Francesa. Os nomes dos meses também eram bem diferentes, baseados nas condições do clima, na agricultura e nas estações. Esta é a lista dos meses com a correspondência do nosso calendár
Créditos da imagem: https://www.dhm.de/lemo/biografie/hannah-arendt A atualidade de Hannah Arendt para a compreensão da sociedade hodierna chega a ser surpreendente. Segundo a autora, o povo e a ralé não podem ser confundidos. Enquanto o povo, em todas as grandes revoluções, luta por um sistema realmente representativo, a ralé brada sempre pelo “homem forte”, pelo “grande líder” (Origens do Totalitarismo). Ainda que distintos, são facilmente confundidos, pois a ralé reúne "resíduos de todas as classes", ou seja, não se trata de um nicho social específico ligado ou pela renda, classe social, escolarização, ou pela etnia. A ralé é um "refugo de todas as classes". O que une essas pessoas no conjunto ralé é o ódio à representação política (instituições, congresso, parlamento, partidos) e o ódio à sociedade, pois se sentem excluídas de alguma forma. Sobretudo, a ralé odeia grupos específicos. Esse ódio à sociedade e à representação política, faz com que a ralé se mova pa
Créditos da imagem: commons.wikimedia.org O vassalo jamais poderia cometer uma ação que colocasse o suserano ou seus bens em perigo. Assim, ele não poderia comprometer a perda do castelo do seu senhor para algum inimigo ou fazer com que o senhor corresse risco de morte. Ele tinha de zelar pela honra do suserano. Porém, o principal objetivo do suserano era conseguir do vassalo ajuda militar, seja para um simples serviço de guarda do castelo, seja para uma guerra contra algum inimigo. Além da ajuda militar cabia ao vassalo fornecer ajuda material. Exemplos: pagar o resgate do senhor quando prisioneiro, arcar com as despesas do casamento da filha do senhor ou quando o filho tornava-se cavaleiro, ou ainda, quando o suserano partia para uma Cruzada. Outra obrigação do vassalo era a de atuar como conselheiro do senhor em situações difíceis. Para saber mais sobre a Idade Média: